Scans + Entrevista: Katy Perry na Max Magazine Itália de Maio

Scans + Entrevista: Katy Perry na Max Magazine Itália de Maio

Katy é capa da Max Magazine da Itália no mês de maio e para isso, concedeu uma entrevista inédita para a revista. O photoshoot usado na edição é de 2010. Katy falou sobre seu estilo, sua relação com Deus, suas principais influências na música e muito mais! Veja abaixo as scans e  a entrevista traduzida:
Diva, fashionista, soberana de duplo sentido, sexualmente ambígua, poeta, amante de trocadilhos, mas acima de tudo, a rainha da música pop. Acha que sabe tudo sobre ela? Suspeitávamos. Nós ainda temos alguns segredos para revelar.
Eu e Deus: ”Apesar do sucesso, o meu relacionamento com Deus não mudou: está em constante evolução. Deus sempre será parte da minha vida, assim como minha tatuagem, Jesus, estampada no meu pulso esquerdo: ficará na minha pele para sempre. Sempre quando levanto meus braços, eu vejo: ele me lembra de minhas raízes, a minha história, tão semelhante ao de outras meninas que, apesar dos obstáculos têm sido capazes de avançar com a sua própria voz. Tenho orgulho do meu passado e do meu presente”
Pior do que o Diabo: “Na casa dos meus pais, eu não tinha permissão para ouvir música secular, pagãs, que não tinham influências cristãs. Tudo era controlado, então eu cresci da música sacra (música religiosa). No entanto, por alguma razão, minha mãe também me permitiu ouvir Billie Holiday, Ella Fitzgerald e estudar francês ouvindo Edith Piaf: cantores considerados menos ofensivos como Madonna, meu ícone na década de noventa, o que em nossa casa foi considerado pior do que o diabo. Duas bandas mudaram a minha vida:  Queen com o álbum ”A Night At The Opera” e The Beach Boys com “Pet Sounds”, eu acho que os escutei por dois anos consecutivos. Após o primeiro álbum (lançado com 15 anos) eu imediatamente peguei influência de Joni Mitchell, Carole King, Patty Griffin e Jonatha Brooke. Agora, ouço de tudo, eu amo música eletrônica. Eu estava no Coachella Valley Music and Arts Festival, e gostei do conjunto de Dillon Francis.”
Heroínas: ”Patty Griffin e Jonatha Brooke são os pilares da minha formação musical. Junto com Bonnie Raitt, no topo da minha lista pessoal. Entre os novos artistas eu gosto de ouvir Sia e Jessie Ware, que tem uma voz incrível, muito gospel. Entre os novos talentos eu gosto do JJAMZ, uma banda de Los Angeles. Mas meus ídolos são Fiona Apple e Alanis Morissette, elas são de outro universo. Fiona, porque não tem medo de nada, ela é capaz de arrancar as palavras da sua boca e transformá-los em canções. Alanis por “Jagged Little Pill”:  é perfeito, épico,  atemporal.”
Palavras, palavras:  “Eu sou uma fanática da palavra. Eu gostaria de entender de onde elas vêem, para analisar as nuances. Muitas vezes eu tento associar palavras com cores. Eu tenho uma paixão por gramática, sintaxe, definições, pontuação, expressões idiomáticas e provérbios. Eu canto o que eu sinto, mas uma canção pop é perfeita, apenas quando foi analisada cientificamente. Quem pensa que o ritmo é mais importante do que as palavras, não tem coração. É um homem de lata, como o famoso personagem de “O Mágico de Oz”. As palavras são sempre importantes, mesmo quando você está escrevendo em camisetas ou anéis de casamento.”
Estilo: ”Sou famosa por minhas modas escandalosas, inspirada na comida. Para os trajes eu sou inspirada por um artista italiano, Giuseppe Arcimbold e pela atriz Dominique Swain. Eu estive sempre atenta para a escolha do meu guarda-roupa: quando eu era uma criança eu mudava de roupa para cada ocasião, pelo menos quatro vezes por dia, nunca o mesmo vestido no almoço e no jantar. Hoje eu adoro as roupas de látex, mas eu não sei se depois de trinta vou usá-las novamente.”
Honesta: ”Eu comecei a cantar para ensinar as pessoas a serem honestas. As músicas que eu escrevo reflete as experiências que eu vivi ou que eu vivo. Não sou nenhuma máscara: o que você vê, é o que você ganha. Quando eu decidi fazer o meu filme, Katy Perry: Part Of Me, eu permiti que a minha equipe documentasse tudo, os momentos difíceis de dor, minha crise, minhas lágrimas, os olhos inchados, os altos e baixos. Tudo, inclusive a minha separação com Russell. Ninguém quer se identificar com a perfeição: e eu, mesmo sendo uma mulher com uma personalidade forte, também sou vulnerável, eu gosto de todos os meus problemas. Ser perfeito não é necessário para tentar alcançar seus sonhos.”
Oportunidades: “Viajando eu percebi como é importante pertencer a um lugar específico. Tive a sorte de nascer e crescer nos Estados Unidos, eu aprecio as oportunidades que o meu país me dá. Apoio o Obama, sou a favor do casamento gay, dos direitos iguais entre homens e mulheres e entre todos os seres humanos.  Agradeço a Deus por ter criado a igualidade.  Eu oro por todos aqueles que lutam pela liberdade de expressão.”
Algo a acrescentar? ”Minha mãe agradeceu a Deus por meu divórcio.”
Novo álbum de Katy Perry é esperado após o verão americano (meados de Setembro).

Fonte: KPBR

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