Entrevista traduzida e fotos: Katy Perry para a Rolling Stone Mexico

Entrevista traduzida e fotos: Katy Perry para a Rolling Stone Mexico
Em sua última visita ao México para divulgar o filme The Smurfs 2, a cantora Katy Perry cedeu uma entrevista à revista Rolling Stone, onde fala sobre a continuidade dos seus trabalhos no cinema e um pouquinho mais sobre a história da sequência desse fenômeno da sétima arte. Na entrevista intitulada “Sem cair na tentação“, Katy conta a experiência de viver a voz de uma das mais amadas personagens dos desenhos animados – a Smurfette! Confira, então a entrevista por Óscar Uriel traduzida por nossa equipe e as scans da revista, que trazem novas fotos de Katy:
“O vigor com que Katy Perry entra em uma sala para conceder uma entrevista é esmagador. A estrela pop se caracteriza por uma particular energia contagiante de si mesma, que a tem convertido em uma das figuras mais adoradas e polêmicas da música contemporânea. “Tinha muita energia quando era menina. Eu gostaria de ter até mesmo um pouco mais de vitalidade hoje em dia. Literalmente era como um macaquinho, porém, também devo reconhecer que todo esse dinamismo é o que me tem levado até onde estou hoje em dia”, nos disse Perry brincando antes de iniciar um bate-papo sobre o lançamento da sequência do filme Os Smurfs. No qual, Perry volta a dar sua voz, em sua versão mais original, a amada personagem Smurfette.
Aqui a equação resulta em algo extramente elementar: – “Quem, se não Perry, para empresta sua voz a esta popular personagem”?
Resta inevitavelmente questioná-la, sobre o preciso momento em que descobriu que queria dedicar-se, de uma maneira profissional, ao entretenimento. “Foi aos nove anos. Sou a filha do meio, por isso sempre estava competindo com minha irmã maior. Um dia, minha irmã chegou em casa depois de passar duas semanas com seus padrinhos e trouxe uma demo, já que eles eram donos de um estúdio de gravações; e eu pedi a mesma [a demo]. Tive que praticar com a demo de minha irmã para convencer minha mãe de quê, quem  necessitava de aulas de canto era eu.” Confessa Perry. “Hoje, já não há mais competição com minha irmã. Ela é muito mais hábil e inteligente que eu, em outras áreas distintas ao canto. É a pessoa mais próxima que tenho agora”.
O filme original dos Smurfs estreou em 2011 e embora houvesse uma modesta expectativa ao redor dele, o estúdio de cinema jamais imaginou que se transformaria em um fenômeno tal como ele se transformou. “Eu gosto de fazer as vozes por trás dos filmes animados, pois é um gênero que leva muita alegria ao público, incluindo a mim mesma. Queria exercer mais a atuação, porém eu gosto que meus dias se iniciem às 11:00 horas e não às 07:00 horas. Os trabalhos do cinema e televisão são muito duros. Sou uma control freak do faço. Necessito ser a produtora  a todo o tempo, porém, por exemplo, se Ridley Scoot me convidar para participar da sequência de Blade Runner, em nenhum momento eu negaria”.
De acordo com Perry, a personagem Smurfette, desempenhará um papel mais preponderante nos argumentos nessa segunda parte. “É um filme mais denso que o primeiro. Nesta ocasião, a atenção está centrada na Smurfette, quem é seduzida pelos poderes malignos para atraí-la ao lado escuro; em particular por Vexy [cuja voz é de Christina Ricci] e por Gargamel [Hank Azaria]. Minha personagem se encontra em um dilema de enfrentar sua origem; já que não podemos fazer nada em relação aonde e como nascemos, podemos tratar de mudar nossa personalidade de uma maneira positiva. Me encantou fazer parte do primeiro filme, porém, me parece que este segundo filme é muito mais emocionante”.
É fácil para Katy Perry cair em tentação? A cantora é uma figura midiática, cujos atos, são registrados constantemente por câmeras de televisão. Em um mundo onde figuras como Amanda Bynes e Lindsay Lohan protagonizam as notícias que circulam na internet, Perry mostra preocupação com sua conduta.
“Cresci em um ambiente restrito, já que meus pais são muito religiosos. Herdei um código moral que hoje em dia valorizo. Integridade e respeito são características importantes para mim em uma pessoal, embora, também considero que existem outras regras que não me importem tanto desse ‘código de conduta’ com que me criaram. Eu gosto do fato de que a personagem Smurfette tenha nascido com uma essência um tanto vilã e se conceda a oportunidade de mudar com o tempo”.
Perry realizou há pouco, uma incógnita viagem a Madagascar, em conjunto com a UNICEF, na qual abasteceu de viveres as crianças da localidade que vivem em situação precária. “Em muitas ocasiões eu gosto de fazer coisas que interessam a ninguém mais do que Kathy Hudson [seu verdadeiro nome]. Me agrada visitar países onde não me conhecem e faço obras de beneficência de maneira anônima.
Antes de terminar a conversa, perguntei à Katy Perry sobre essa peculiar impressão que ocorre, quando ela se vê nas telonas com um documentário baseado exclusivamente em episódios de sua vida (Katy Perry: Part Of Me, o qual foi rodado em 3D). “É uma sensação muito similar a quando se escuta a sua voz em um gravador. E você diz: “É assim que eu falo todos os dias”? Nem sempre se trata de uma experiência agradável, porém parece que o público desfrutou de tudo, então eu me encontro nisso. É o tesouro de uma experiência particular”, finaliza a cantora”.

Fonte: KPBR

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