Scans + Entrevista: Katy Perry na Cosmopolitan Singapura de Julho

Scans + Entrevista: Katy Perry na Cosmopolitan Singapura de Julho
No mês de Julho, Katy estampa outra capa de revista! Dessa vez é a da Cosmopolitan de Singapura. A foto usada na capa é de um photoshoot de 2009 feito para a Glamour Magazine. Na entrevista, Katy falou sobre como foi a sua jornada até a fama. Veja abaixo as scans da revista e leia a matéria traduzida na integra abaixo:
Seu single de estreia “I Kissed a Girl” levantou as sobrancelhas da indústria, irritou os pais, mas ganhou o coração de fãs ao redor do mundo. Ela fixou seu lugar no mundo pop com o segundo álbum Teenage Dream, gerou cinco singles em primeiro lugar nos charts (o primeiro desde o álbum ”Bad” de Michal Jackson) e vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo.
Tudo parecia bem em “Katyland”, até que um divórcio com o comediante Russell Brand, após um ano de casamento, aconteceu em 2012. No entanto, a garota californiana não se estranha à retrocessos. Olhando para suas roupas ornamentadas e seus shows extravagantes, isso é uma confecção encantadora de uma mulher que uma vez sobreviveu com 20 dólares por semana.
Como você conseguiu o seu primeiro contrato com uma gravadora?
“Enquanto eu ainda estava fazendo minhas músicas cristãs, eu conheci um produtor. Eu estava meio aberta a qualquer coisa e ele perguntou. “Com quem você gostaria de trabalhar se você pudesse trabalhar com qualquer produtor?” Eu não tinha referências porque eu não cresci com a música secular, então eu disse: “Deixe-me pensar sobre isso.” Fui para casa naquela noite e Alanis Morissette estava na televisão. Parecia que ela tinha escrito a trilha sonora da minha vida. Então eu voltei e disse: “Glen Ballard.” Eles fizeram algumas chamadas e aconteceu de eu ter uma reunião com ele. Eu tinha 17 anos, e eu trouxe o meu violão e toquei-lhe uma canção que eu havia escrito. No dia seguinte, ele me ligou e disse, “Eu estive procurando por você desde que eu encontrei Alanis” e tudo aconteceu tão de repente… Ele se tornou meu mentor e desafiou-me a escrever uma música a cada dia – nós escrevemos cerca de 60 à 70 músicas, mas aquele álbum nunca foi lançado.”
Como era antes do álbum ”One Of the Boys” ser lançado?
“Naquele momento eu estava apenas tentando me alimentar, então eu estava pronta para fazer qualquer coisa. Eles queriam que eu duplicasse “Complicated”, que foi uma enorme canção de Avril Lavigne. Eles queriam “Complicated: A sequencia” e depois “Since You’ve Been Gone: A sequencia”. Eu realmente não queria fazer aquilo porque eu não me sentia aquela artista. O que me permitiu seguir adiante é o fato de que eu estou na indústria e mesmo com todas essas cantoras, eu ainda vi um lugar deixado para mim. Então, minha gravadora, disse, “Nós vamos deixar você ser você”, e eu muito aliviada.”
Não houve um tempo em que você ligou para o seu irmão mais novo e pediu o dinheiro dele emprestado?
“Naquela época, ele tinha 16 anos, morava com meus pais e obviamente tinha muito mais dinheiro do que eu. Eu liguei para ele para pedir 20 dólares  porque os meus pais faziam um depósito de 20 dólares de vez em quando só para que eu pudesse viver de Taco Bell por pelo menos uma semana. Ele não tinha nada de dinheiro também, o que foi muito deprimente.”
O quanto ruim as coisas ficaram?
“Lembro-me de ir ao Chateau Marmont e eu estava tão pobre. Sentei-me em uma daquelas caras mesas de jantar onde todos eram alguém e eu queria ser alguém. Fiz questão de comer antes de eu ir. Eu tomei água e comi uma salada e, no final da festa, quando todos estavam pagando suas contas, eu literalmente fui para o banheiro e chorei. Você quer ser alguém e tenta manter as aparências, mas na verdade eu não tinha nem um lugar para mijar”, ( – essa é uma expressão usada que quer dizer que a pessoa é muito pobre e que não tem nada de valor).
Será que esse período de dificuldades moldou você de alguma forma?
Se eu tivesse tudo o que eu queria aos 17 anos, eu não estaria neste planeta agora. Eu tinha essa perspectiva realmente distorcida do que essa intenção de fazer isso significava, então eu meio que precisava ter o tapete puxado debaixo de mim para apreciar o que eu tenho agora. Agora, eu só mantenho isso em mente quando as coisas vão mal. Há sempre uma maneira para que as coisas piorem. Há sempre uma maneira para que as coisas melhorem. Eu tenho uma experiência de vida muito boa a partir daí.
Seus pais são muito religiosos. Como foi crescer em um ambiente assim?
Eles eram rigorosos, mas eles eram diferentes. Na verdade, eu não podia dizer aos meus pais que eu escrevi meu primeiro single (IKAG) – eu fiz a minha irmã mais velha contar para eles. Eles ficaram chateados, mas eu estava por mim mesma e cuidando de mim e de meus irmãos – minha irmã mais velha e o irmão mais novo – por isso tudo ficou bem. Nós gostamos de ampliar nossos horizontes. Eu sou, definitivamente, a ovelha negra da família e eu visto essa camisa com orgulho, mas nós nos amamos e somos completamente irritados um pelo outro.
Você sente que você estava sendo provocativa por estar cansada disso?
“Eu estava um pouco desesperada por atenção naquela época, porque eu tinha algo para provar, mas eu sabia exatamente o que eu estava fazendo. Eu tinha as músicas “Hot N’ Cold”, “Thinking Of You” e “Waking Up In Vegas” na manga – mesmo se essas músicas não fizessem sucesso como as outras duas (USG e IKAG). Eu coloquei “I Kissed a Girl” por primeiro para que as portas se abrissem mais rapidamente. Foi um pouco mais arriscado do que os outros, mas eu teria as pessoas comentando. Eu nunca teria lançado essa música primeiro se eu não tivesse as outras na manga. Havia definitivamente um plano em minha mente.”
Qual música composta por você é a sua favorita?
“”Firework”. É a canção mais importante que eu já escrevi para mim. É tão versátil – ajuda você a festejar, ela ajuda você a se vestir, ela ajuda você a se apaixonar e ajuda quando você está para baixo e isso é a melhor coisa que uma canção pode fazer, ajudar alguém que está para baixo e excluído. O que tornou a música muito significativa para mim foi canta-la na televisão com uma menina autista que tem 10 ou 11 anos. Nós fizemos um dueto de “Firework” juntas e foi o momento mais importante da minha carreira musical até agora. Se eu não tivesse escrito “Firework” eu não teria sido capaz de ajudar aquele grupo com a sua causa. É uma coisa pequena, mas realmente me impactou.”
Que conselho você daria para as mulheres que lutam como elas são e que tentam permanecer fiéis a si mesmos?
“Algumas pessoas não sabem o que estão fazendo. Eu sabia o que estava fazendo. Eu sou a cabeça do meu navio, mas eu tive uma equipe incrível de pessoas em torno de mim, que poderia me ajudar no dia a dia e que quiseram ouvir minhas opiniões. É muito importante ter um grupo de pessoas que possam ajudá-lo a descobrir o que você está fazendo.”
Você sabe quando escreveu um hit?
“Sim. É um sentimento especial igual quando você encontra a pessoa que você ama. Escrever uma música que você sabe que é um hit é como você se sente quando conhece uma pessoa especial. Eu gostaria de poder engarrafar esse sentimento e dar o cheiro dele para você. É um sentimento especial e é tudo de bom. Você apenas sabe. Você anda por aí com essa confiança…”
Você pensava que você faria esse tipo de sucesso?
“Eu não tinha ideia que eu teria esse tipo de jornada. Eu nunca poderia sonhar com isso, mas eu era uma garotinha consistente. Fiquei decepcionada com tantos sonhos e por tantas pessoas de gravadoras que não sabiam o que estavam jogando fora. Eu não sabia que ia ser assim, mas eu estou feliz com isso. É legal que eu tenha a experiência de ambos os lados do espectro.”

Fonte: KPBR

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