California Dreams é matéria de Jornal português
A turnê ” The California Dreams Tour” levou milhares de fãs ao delírio em sua primeira apresentação em Portugal. O espetáculo típico de Brodway foi aplaudido pela crítica especializada e muito bem recebida pela platéia que durante todo o show pareceu frenética e vidrada num espétaculo que trouxe os grande sonhos e felicidades à tona. Na matéria do Jornal “O Expresso”.
Foi em ambiente de grande festa de família que o Campo Pequeno recebeu o arranque da nova digressão de Katy Perry, este domingo. Dois anos após a estreia da norte-americana em Portugal, a arena lisboeta voltou a encher-se de pais e filhos, muitas crianças e adolescentes, para aquele que foi o primeiro concerto da California Dreams Tour (Katy disse que escolheu o nosso país por ter uma costela portuguesa).
O aroma de algodão doce no ar e os dois cupcakes nas extremidades do palco deixavam adivinhar o mundo de guloseimas revelado às 21h00 em ponto, quando a grande cortina subiu. Com um Era uma vez… começava a história da pobre Katy que sonhava com o seu príncipe encantado, num cruzamento entre O Feiticeiro de Oz e Alice no País das Maravilhas. Tudo narrado através de vídeos projectados em ecrãs de algodão doce.
Em palco, chupa-chupas e doces variados ofereciam o colorido ao cenário que transportaria a cantora, a banda, os dançarinos e os fãs numa aventura animada que durou quase duas horas.
Recebida com entusiasmo por uma plateia perto do delírio, Katy desempenhou mais uma vez o papel de estrela pop que agrada tanto a miúdos como graúdos: os mais pequenos querem ser como ela, a princesa de vestido brilhante e voz potente; e os mais crescidos gabam-lhe as formas generosas e os trocadilhos sexuais.
Teenage Dream, tema título do novo álbum da cantora, deu o início a uma festa musical apoiada por muitas coreografias e inúmeras trocas de roupa – tudo produto da eficaz e colorida máquina pop que, no Campo Pequeno, revelou estar bem oleada desde o primeiro instante.
Depois de moedas de chocolate atiradas para a plateia em Waking Up in Vegas e penas de pavão decorando Katy no sugestivo Peacock (I wanna see your peacock, cock, cock», reza a letra da canção), a heroína da história acabou por comer umbrownie de origem duvidosa e transformou-se em cantora de cabaret, uma Jessica Rabbit de carne e osso que perguntou à plateia: Importam-se que as coisas fiquem mais sexuais?.
Arrancando em versão lounge até acelerar para o original pop, I Kissed a Girl voltou a juntar as vozes dos milhares de fãs que esgotaram a lotação da arena, ou não continuasse este a ser um dos grandes êxitos de Katy Perry.
Já depois de vestir a pele de mulher-gato para Circle The Drain e E.T., a norte-americana apresentou algumas das suas baladas de amores e desamores. Not Like The Movies provocou suspiros e gritos vindos da plateia, mas Who Am I Living For? foi um dos momentos mais mortos de um espectáculo que até então seguia em bom ritmo.
Em versões acústicas, Katy interpretou Whip My Hair, de Willow Smith, e Only Girl (In The World), de Rihanna, aproveitando para dar parabéns à cantora dos Barbados que fez anos este domingo.
Um céu estrelado de telemóveis para Thinking of You, o regresso de Katy Perry com peruca azul para o celebradíssimo Hot n Cold e as fotos dos fãs portugueses nos ecrãs gigantes em Last Friday Night foram outros dos pontos altos da noite antes do clímax com «Firework», single cantado entusiasticamente por todos do início ao fim.
Para o encore restava o desfecho da história com um final feliz. Katy encontrou o homem dos seus doces sonhos, um mestre pasteleiro, e California Gurls animou a festa de despedida colorida com confettis e bolas de sabão.
A cortina caiu, mas o público queria mais. Katy chamou vários fãs ao palco, que se juntaram a gatos roxos e bonecos de gengibre para a última dança da noite ao som de I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me) . A canção de Whitney Houston fechou com energia uma actuação vistosa e animada, digna das melhores estrelas da pop.
Texto publicado na íntegra da Matéria “The California Dreams Tour” publicado em 21 de fevereiro em Portugal.
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